5 lições importantes que (não) aprendi com Tite

Bom, a Copa do Mundo terminou mais cedo para o Brasil e aquele grito do hexa vai ter que esperar, pelo menos, mais 4 anos. Quando há uma derrota, há uma caçada para apontar o culpado – e minutos após o final do jogo contra a Croácia, a rede social foi firme ao indicar Tite, principalmente por abandonar o time em campo, ainda ferido e desolado, tentando entender o placar dos pênaltis.

Porém, em toda derrota – e já não estou falando só de futebol, você já percebeu, né? – há muito aprendizado. Aqui vão algumas lições diante do que observei durante os jogos, do ponto de vista organizacional e de liderança:

Lição 1: Tite não cantava o Hino Nacional. Pois bem, o Brasil inteiro se unia nesse momento, que equivale à cultura organizacional de uma empresa à sua missão, à sua visão e aos seus valores. O time sabia de cor e cantava com o coração. Já o principal líder, não. Cultura tem que ser vivida por todos, sem exceção.

Lição 2: O técnico colocou todo o time reserva para jogar contra Camarões, quando já estávamos classificados para a próxima fase. Será que foi uma boa estratégia? Do ponto de vista organizacional, jogo é jogo, treino é treino. Quanto mais o time estiver preparado, seja o principal ou reserva, mais entrosamento e espírito de equipe terão.

Lição 3: Colocar uma pessoa inexperiente primeiro para marcar pênalti em jogo decisivo. No mundo corporativo, quando há cultura de inovação, o erro é permitido, mas não em qualquer momento. Erros são importantes quando podemos testar, errar de maneira controlada e corrigir na sequência (o que não é o caso em um jogo mata-mata). Tite tinha à disposição outros jogadores com mais experiência e, principalmente, com mais preparo emocional.

Lição 4: A equipe não tinha psicólogo. Preparadores físicos, nutricionistas, médicos e fisioterapeutas são tão fundamentais quanto um profissional de saúde mental. Em tempos pós-pandemia, não é opcional – e, sim, fundamental – a empresa oferecer, indicar e até mesmo ter como pilar a saúde emocional dos colaboradores, não só pela produtividade, mas também pelo bem estar. Isso é um dos fatores que destaca uma empresa GPTW de outra que não possui o selo.

Lição 5: Nunca abandone o time. Líder não vira as costas conforme o desempenho. Esteja, sim, na alegria para comemorar, mas também na derrota para chorar junto. Somos todos humanos, cheios de falhas e virtudes.

Viu só como é possível aprender (e não apenas chorar e lamentar), quando os planos não saem como o esperado? A Expertise – Gestão de Pessoas tem o time cheio de craques de extrema competência para que sua equipe seja a campeã quando o assunto é perfomance. E você não vai precisar esperar mais quatro anos para ver os resultados e erguer, como dizem, o caneco.

Que você esteja bem e que no próximo ano você possa estar ao lado da sua equipe em todos os momentos para que 2023 seja melhor, mais saudável, produtivo e íntegro.

Débora Avellaneda é administradora, master coach, sócia da Expertise – Gestão de Pessoas e torcedora assídua a cada quatro anos.

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