Essa necessidade de regeneração não se aplica somente a traumas profundos, pode surgir de coisas simples, do nosso dia a dia e é preciso refletir que “Deixar pra lá” ou dizer “Depois penso nisso…” (porque seria mais difícil lidar com a situação no agora), nem sempre te trará benefícios.
Em vários momentos da nossa vida – carreira, rotina, relacionamentos – sentimos uma vontade de nos restaurar, de nos reconstruir, revivificar, conceder-nos uma nova fase. Isso se chama REGENERAÇÃO. Mas para que isso aconteça, é necessário tentar algo novo a partir daquilo que não serve mais, não funciona ou poderia ser melhor.
Um professor universitário americano chamado Richard Boyatzis relata em seus estudos que, diante de uma perspectiva de mudança, tendemos a nos mover em duas direções: um atrator emocional negativo e um atrator emocional positivo. E eu te explico os dois!
O primeiro se refere a quando nos concentramos no que não nos traz benefícios, somente pontos negativos, como problemas, dificuldades, medos, ansiedades e tudo aquilo que está faltando ou não está funcionando – é aquela nossa listinha de coisas ruins de cada dia, sabe?
Quando identificamos esses problemas e, posteriormente, tudo o que pode acumular de malefícios, causamos em nosso corpo um ciclo prolongado de sensações nervosas, preocupações, ansiedade e irritação, entre outras. Isso, claramente, está muito longe de um estado de regeneração. Logo, é mais fácil desistir e “deixar pra lá”, mantendo-se em um ciclo interminável de esgotamento de energia.
Já o atrator emocional positivo permite que o nosso organismo responda a situações com calma, acionando o que temos de melhor dentro de nós, física e psiquicamente. Se o acionarmos, estimulamos a melhor área do nosso corpo, ligada à imaginação, à maior abertura cognitiva e emocional, e ainda aumentamos nossa capacidade de percepção e nossos aprendizados – o que nos torna mais preparados para inovar e regenerar.
Sabemos o quanto é difícil mudar um hábito ou comportamento e ainda sustentar essa mudança, mas o que Boyatzis nos faz aprender é que para que isso aconteça você precisa de uma INTENÇÃO, ou seja, algo voluntário e que só cabe a você decidir. As intenções importam muito!
Quando decidimos algo, nossa essência vem à frente. Por isso, a forma como você decide mudar, inovar ou se regenerar revela muito sobre quem você é – mais até do que a decisão em si. Por isso, faço aqui a pergunta de milhões:
Qual é a sua intenção na sua mudança?
E para você que quer entender e aprender mais sobre o assunto, a Expertise está à disposição para receber você e sua empresa. Outra dica são duas leituras super bacanas e que baseiam o texto de hoje do nosso blog: “Tempo de Felicidade”, da Flora Victória, e “D(ê) propósito”, de João Branco. Valem muito a pena!
Camila Crema é sócia da Expertise – Gestão de Pessoas, coach, empreendedora e vive em constante metamorfose.